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| O Salão do Automóvel de 1966 trouxe uma grande novidade para o consumidor brasileiro: o [http://pt.wikipedia.org/wiki/Ford_Galaxie Ford Galaxie]. Disponível para o público a partir do ano seguinte, o carro rapidamente se tornou uma referência nacional em conforto e elegância. Com mais de cinco metros de comprimento e três de largura, o [http://pt.wikipedia.org/wiki/Ford_Galaxie Ford Galaxie] inaugurava uma nova era na indústria automobilística brasileira.<br> <br>O interior merece um comentário especial. O carro trouxe ao país um novo conceito em conforto, com bancos inteiriços e extremamente confortáveis, que levavam com folga seis passageiros. A suspensão com molas helicoidais proporcionava uma sensação única de maciez, até hoje sem paralelo na indústria nacional.<br> <br>O sedã era inicialmente puxado por um confiável motor de 272 pol³ e 164 cavalos, que o levava à máxima de 150 km/h. Mas esses números nem de longe incomodavam quem buscava conforto e elegância e o carro virou sinônimo de status e sofisticação.<br> <br>Dois anos mais tarde surgiu o modelo LTD, que trazia um pacote mais requintado de opcionais, entre eles: teto de vinil, apoio de braço no banco traseiro e conjunto de grade e faróis diferenciados. O novo modelo trazia um motor com cilindros de maior diâmetro e um aumento sutil de potência, que aliado ao câmbio automático de três velocidades, deixava a condução bastante agradável. A direção hidráulica contribuiu também para consagração do LTD, por sua excelente dirigibilidade.<br> <br>A década de 70 trouxe muitas novidades para a linha. A primeira delas foi o lançamento de um modelo mais despojado e econômico. Em 1971, a Ford lançou outro grande trunfo - o Landau - que conquistou o posto de carro presidencial e um lugar definitivo no coração dos fãs. O modelo tinha como diferencial os bancos de couro opcionais, vidro traseiro reduzido e dois alto-falantes. O carro inovou ainda com a adoção de freios a disco no ano seguinte.<br> <br>A primeira e grande reestilização no carro ocorreu em 1976, com uma mudança estética significativa. O novo motor adotado, de 302 pol³ e 199 cavalos de potência, deixou o modelo mais veloz e com um torque generoso, calçado por pneus radiais de aro 15, que aumentaram o conforto ao rodar.<br> <br>O grande carro ainda foi coadjuvante no cinema. No filme [http://pt.wikipedia.org/wiki/Beto_Rockfeller_(filme) Beto Rockefeller (1970)], o personagem vivido pelo ator Luiz Gustavo participa de uma disputa - do Guarujá a São Paulo - a bordo de um [http://pt.wikipedia.org/wiki/Ford_Galaxie Ford Galaxie] branco, contra dois clássicos norte-americanos: Mustang e Mercury Cougar.<br> <br>A década seguinte trouxe a última novidade da linha, o Landau a álcool. Em 1983 o carro saiu de linha, depois de 16 anos de produção no Brasil, incluindo todas as suas versões. Em suma, o modelo deixou saudades no país, e pode ser definido por três palavras: conforto, elegância e silêncio.
=== FORD GALAXIE ===
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<br> <br>O Salão do Automóvel de 1966 trouxe uma grande novidade para o consumidor brasileiro: o Ford Galaxie. Disponível para o público a partir do ano seguinte, o carro rapidamente se tornou uma referência nacional em conforto e elegância. Com mais de cinco metros de comprimento e três de largura, o Galaxie inaugurava uma nova era na indústria automobilística brasileira.<br> <br>O interior merece um comentário especial. O carro trouxe ao país um novo conceito em conforto, com bancos inteiriços e extremamente confortáveis, que levavam com folga seis passageiros. A suspensão com molas helicoidais proporcionava uma sensação única de maciez, até hoje sem paralelo na indústria nacional.<br> <br>O sedã era inicialmente puxado por um confiável motor de 272 pol³ e 164 cavalos, que o levava à máxima de 150 km/h. Mas esses números nem de longe incomodavam quem buscava conforto e elegância e o carro virou sinônimo de status e sofisticação.<br> <br>Dois anos mais tarde surgiu o modelo LTD, que trazia um pacote mais requintado de opcionais, entre eles: teto de vinil, apoio de braço no banco traseiro e conjunto de grade e faróis diferenciados. O novo modelo trazia um motor com cilindros de maior diâmetro e um aumento sutil de potência, que aliado ao câmbio automático de três velocidades, deixava a condução bastante agradável. A direção hidráulica contribuiu também para consagração do LTD, por sua excelente dirigibilidade.<br> <br>A década de 70 trouxe muitas novidades para a linha. A primeira delas foi o lançamento de um modelo mais despojado e econômico. Em 1971, a Ford lançou outro grande trunfo - o Landau - que conquistou o posto de carro presidencial e um lugar definitivo no coração dos fãs. O modelo tinha como diferencial os bancos de couro opcionais, vidro traseiro reduzido e dois alto-falantes. O carro inovou ainda com a adoção de freios a disco no ano seguinte.<br> <br>A primeira e grande reestilização no carro ocorreu em 1976, com uma mudança estética significativa. O novo motor adotado, de 302 pol³ e 199 cavalos de potência, deixou o modelo mais veloz e com um torque generoso, calçado por pneus radiais de aro 15, que aumentaram o conforto ao rodar.<br> <br>O grande carro ainda foi coadjuvante no cinema. No filme Beto Rockefeller (1970), o personagem vivido pelo ator Luiz Gustavo participa de uma disputa - do Guarujá a São Paulo - a bordo de um Galaxie branco, contra dois clássicos norte-americanos: Mustang e Mercury Cougar.<br> <br>A década seguinte trouxe a última novidade da linha, o Landau a álcool. Em 1983 o carro saiu de linha, depois de 16 anos de produção no Brasil, incluindo todas as suas versões. Em suma, o modelo deixou saudades no país, e pode ser definido por três palavras: conforto, elegância e silêncio.
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Edição atual tal como às 20h00min de 24 de maio de 2011

O Salão do Automóvel de 1966 trouxe uma grande novidade para o consumidor brasileiro: o Ford Galaxie. Disponível para o público a partir do ano seguinte, o carro rapidamente se tornou uma referência nacional em conforto e elegância. Com mais de cinco metros de comprimento e três de largura, o Ford Galaxie inaugurava uma nova era na indústria automobilística brasileira.

O interior merece um comentário especial. O carro trouxe ao país um novo conceito em conforto, com bancos inteiriços e extremamente confortáveis, que levavam com folga seis passageiros. A suspensão com molas helicoidais proporcionava uma sensação única de maciez, até hoje sem paralelo na indústria nacional.

O sedã era inicialmente puxado por um confiável motor de 272 pol³ e 164 cavalos, que o levava à máxima de 150 km/h. Mas esses números nem de longe incomodavam quem buscava conforto e elegância e o carro virou sinônimo de status e sofisticação.

Dois anos mais tarde surgiu o modelo LTD, que trazia um pacote mais requintado de opcionais, entre eles: teto de vinil, apoio de braço no banco traseiro e conjunto de grade e faróis diferenciados. O novo modelo trazia um motor com cilindros de maior diâmetro e um aumento sutil de potência, que aliado ao câmbio automático de três velocidades, deixava a condução bastante agradável. A direção hidráulica contribuiu também para consagração do LTD, por sua excelente dirigibilidade.

A década de 70 trouxe muitas novidades para a linha. A primeira delas foi o lançamento de um modelo mais despojado e econômico. Em 1971, a Ford lançou outro grande trunfo - o Landau - que conquistou o posto de carro presidencial e um lugar definitivo no coração dos fãs. O modelo tinha como diferencial os bancos de couro opcionais, vidro traseiro reduzido e dois alto-falantes. O carro inovou ainda com a adoção de freios a disco no ano seguinte.

A primeira e grande reestilização no carro ocorreu em 1976, com uma mudança estética significativa. O novo motor adotado, de 302 pol³ e 199 cavalos de potência, deixou o modelo mais veloz e com um torque generoso, calçado por pneus radiais de aro 15, que aumentaram o conforto ao rodar.

O grande carro ainda foi coadjuvante no cinema. No filme Beto Rockefeller (1970), o personagem vivido pelo ator Luiz Gustavo participa de uma disputa - do Guarujá a São Paulo - a bordo de um Ford Galaxie branco, contra dois clássicos norte-americanos: Mustang e Mercury Cougar.

A década seguinte trouxe a última novidade da linha, o Landau a álcool. Em 1983 o carro saiu de linha, depois de 16 anos de produção no Brasil, incluindo todas as suas versões. Em suma, o modelo deixou saudades no país, e pode ser definido por três palavras: conforto, elegância e silêncio.
Ford Galaxie - LTD
Ford Galaxie 500 1967